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Motricidade Fina: O que é? Como podemos desenvolver?

  • Foto do escritor: multiclic
    multiclic
  • 26 de fev. de 2020
  • 3 min de leitura

O desenvolvimento psicomotor é fundamental para o desenvolvimento e crescimento do bebé e da criança. Nos primeiros anos de vida, grande parte da informação é obtida através das experiências que temos com o nosso próprio corpo. Através do movimento, dos estímulos e da interação com os objetos, com os outros e com o meio, a criança descobre, interpreta e compreende o mundo, ao mesmo tempo que desenvolve as suas capacidades motoras, cognitivas, emocionais e sociais.

O desenvolvimento motor fino é a maneira como usamos os nossos braços, mãos e dedos e inclui alcançar, agarrar e manipular de forma precisa de acordo com a exigência da tarefa. .A motricidade fina relaciona-se com os movimentos que exigem maior precisão e controlo: coordenação olho-mão e destreza para manipular um objeto. O desenvolvimento da motricidade fina é essencial para a interação da criança com o meio e acontece quando a criança se relaciona com os objetos e usa as ferramentas, por exemplo nas atividades de vida diária, tais como o uso dos talheres e abotoar a roupa, por exemplo. A sua maturação faz-se desde o nascimento, numa interação contínua com o desenvolvimento motor global.


O desenvolvimento da motricidade fina na infância

O bebé recém-nascido já realiza alguns movimentos instintivos com as suas mãos. Estas costumam estar quase sempre fechadas devido ao reflexo primitivo de preensão, ou seja, uma contração reflexa dos músculos flexores. Acredita-se que este reflexo sirva de preparação para a preensão voluntária que se desenvolve mais tarde.A partir do quinto e sexto mês de vida, já alcança e agarra os objetos que vê com as mãos, utilizando toda a mão em vez de se servir do movimento dos dedos, tão característico da motricidade fina. Neste momento, a preensão palmar é mais eficiente e mais forte. No sétimo mês o bebé agarra, mexe e também larga os objetos quando quer, demonstrando o início do controlo ativo. Também é capaz de dirigir a mão na direção do lado oposto do seu corpo. Aos nove meses, consegue manipular os brinquedos, trocando-os de mão e virando-os e inicia os movimentos de pinça. A partir dos quinze meses as crianças já são capazes de virar a página de um livro, agarrar objetos com firmeza bem como comer com uma colher. Neste ponto já adquiriram a motricidade fina apesar dos seus dedos ainda conservarem uma certa rigidez. A partir deste momento, as crianças aperfeiçoam a sua habilidade motora garatujando e utilizando o lápis cada vez com mais precisão.




Entre os três e os quatro anos já sabem utilizar a tesoura, copiar formas geométricas, abotoar botões grandes e fazer formas com plasticina, entre outros. Aos cinco anos uma criança já aperfeiçoou a sua motricidade fina e, além de desenhar, também é capaz de cortar, colar e desenhar formas e abotoar botões mais pequeno. O leque de gestos próprios da motricidade fina é já bastante amplo aos cinco anos mas ainda se vai aprimorar com mais precisão, coordenação, resistência, força e rapidez nos seguintes anos de crescimento.


Como estimular a motricidade fina?

Existem muitos exercícios para treinar a motricidade fina, que podem ser feitos em casa, na escola, num passeio ao ar livre:




● Rasgar papel livremente: em pedaços grandes, em tiras, em pedaços pequenos. Inicialmente use papel menos espesso e vá aumentando o nível de resistência;

● Recortar com tesoura: treinar a forma de segurar a tesoura , cortar o ar, sem papel. Recortar vários tipos de papel com a tesoura: tiras de papel largas e compridas, formas geométricas e figuras simples desenhadas em papel dobrado; recortar papel, tecido, plástico, plasticina..;

● Modelar com plasticina e barro em formas circulares, esféricas, achatadas nos topos, ovais, cilíndricas, quadrangulares);

● Construir utilizando legos ou blocos de madeira: colocar no sítio, encaixar, empilhar;

● Jogos de encaixe;

● Fazer receita de bolachinhas e amassar os ingredientes;

● Perfurar numa placa de esferovite (e/ou folha de cartolina) com agulha de croché ou caneta de ponta fina sem carga;

● Enfiamentos.



Inês Rocha

Terapeuta Ocupacional

 
 
 

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